A técnica de microagulhamento utiliza agulhas muito finas para estimular a formação de fibras de colágeno, sem um tratamento muito eficiente para amenizar a aparência de cicatrizes e estrias, combater rugas e linhas finas e reduzir a flacidez da pele. Esse tratamento também é conhecido como indução percutânea de colágeno por agulhas, e é uma das abordagens mais utilizadas no meio estético atualmente.
Para implementação desse tratamento é utilizado equipamentos específicos como o Dermaroller, que funciona de maneira manual, ou dermapen, que é um aparelho automático. Em ambos os casos, o médico pode utilizar um medicamento ou pomada anestésica para minimizar o desconforto durante o procedimento.
É muito importante que o profissional utilize todos os recursos para a limpeza da pele antes do procedimento para evitar possíveis inflamações ou irritações na pele.
Como o microagulhamento pode ajudar a sua pele?
Essa técnica é extremamente benéfica e pode contribuir para diversos problemas que afetam a pele. As principais indicações do microagulhamento são:
- Proporcionar o rejuvenescimento da pele;
- Minimizar cicatrizes decorrentes de queimaduras ou acne;
- Redução dos poros que se encontram dilatados na face;
- Combate à flacidez;
- Redução de rugas e linhas de expressão, principalmente na região dos olhos;
- Clareamento de melasma ou manchas na pele;
- Tratamento para hiperidrose.
Essa abordagem também pode ser implementada para prevenir a queda de cabelo ou tratar alopecia, sendo fundamental contar com a orientação de um profissional dermatologista para garantir os melhores efeitos do tratamento.
Como funciona o microagulhamento?
O ponto principal do tratamento através do microagulhamento é estimular e aumentar a produção de elastina e colágeno, substâncias que são produzidas em menor quantidade conforme envelhecemos. As micro agulhas que penetram na pele são responsáveis por provocar uma lesão controlada na Derme, favorecendo seu espessamento e remodelação, de forma proporcionar uma aparência mais saudável e rejuvenescida.
No caso da utilização do microagulhamento para o tratamento de alopecia, essas agulhas contribuem para a dilatação dilatação dos vasos, para uma melhor circulação sanguínea na região. Isso fará com que novos vasos sejam formados, e a produção de proteína também seja aumentada, contribuindo para o crescimento do cabelo.
Embora seja um procedimento minimamente invasivo, é fundamental que haja um processo de preparação à base de vitamina C para melhorar a produção de colágeno.
Também é muito importante verificar se paciente apresenta alguma alergia ou restrição quanto à utilização de anestésicos para evitar reações alérgicas ou irritações da pele. O procedimento ocorre da seguinte maneira:
Inicialmente, o médico irá limpar a pele que irá receber o microagulhamento para evitar qualquer tipo de infecção. Feito isso ele aplicará uma pomada anestésica para minimizar o desconforto claro que eu paciente sinta muita dor.
Uma vez que esse medicamento anestésico iniciou seu efeito, ele é removido da pele e a aplicação do aparelho de microagulhamento começa a ser realizada. A sessão de microagulhamento demora de 15 a 20 minutos, e após o médico responsável pode realizar a aplicação de compressas de soro fisiológico para minimizar a irritação.
Dependendo da necessidade do paciente, também podem ser aplicados produtos específicos após o tratamento, uma vez que essas micro lesões favorecem a absorção dos componentes presentes no produto.
Por conta da estratégia utilizada, a vermelhidão e sensibilidade na pele após o procedimento podem acontecer. Por essa razão, é de extrema importância seguir todas as orientações do médico responsável pelo procedimento para garantir que não só os resultados sejam obtidos como também que a pele se mantenha saudável com o decorrer da recuperação.
Em alguns casos, essa estratégia de tratamento pode não ser recomendada, como no caso de pessoas que apresentam infecção por herpes labial, aqui muito ativa, utilizam medicamentos anticoagulantes, apresentam alergias às pomadas anestésicas, entre outros.
Pacientes que apresentam diabetes mellitus não controladas, doenças autoimunes, câncer de pele ou se encontram em tratamento com quimioterapia ou radioterapia também não são bons candidatos para o microagulhamento.